Doce encanto (IV)
Quando silente saio andando ao léu,
e alcanço o rio e vejo tantos peixes,
iluminados por luar, em feixes
que espelham n’água o manto azul do céu,
eu sinto, dentro em mim, prazer profundo,
e sorvo, desta vida, o tom e o gosto,
que o orvalho de minh’alma vem-me ao rosto,
e escorre e caí no rio em um segundo.
Nas águas emendadas – rio e pranto –
nos seus espelhos, surgem, por encanto,
a buscar seus berçários, mais cardumes.
Pura poesia vê-se em cada canto:
luar de prata, feixes, peixes, lumes,
milhões de estrelas, lua, vagalumes..
Brasília, 6 de Janeiro de 2013.
Livro: REALEJO, pg.52
Escrito em 9 de setembro de 2013, Brasília DF
Quando silente saio andando ao léu,
e alcanço o rio e vejo tantos peixes,
iluminados por luar, em feixes
que espelham n’água o manto azul do céu,
eu sinto, dentro em mim, prazer profundo,
e sorvo, desta vida, o tom e o gosto,
que o orvalho de minh’alma vem-me ao rosto,
e escorre e caí no rio em um segundo.
Nas águas emendadas – rio e pranto –
nos seus espelhos, surgem, por encanto,
a buscar seus berçários, mais cardumes.
Pura poesia vê-se em cada canto:
luar de prata, feixes, peixes, lumes,
milhões de estrelas, lua, vagalumes..
Brasília, 6 de Janeiro de 2013.
Livro: REALEJO, pg.52
Escrito em 9 de setembro de 2013, Brasília DF