MALIGNA CANNABIS
(Ester Farias de Oliveira)
Na fogueira... As gritarias e as risadas,
Brincando sempre com tolas jogadas.
Entro nesse buraco com tanta fumaça.
Acabo tossindo e sinto dor de cabeça.
Não consigo mais estudar ou trabalhar.
Tapo os ouvidos para ninguém escutar.
Não suporto aqueles seres agitados.
Tenho vermes. E são tão esfomeados.
Cadê a chave dessa saída tão escura.
Só consigo ver um infinito mui negro.
Daqui tenho medo, preciso dessa cura.
Em busca constante de algum prazer
Estou sem memória agora. Que fazer?
Não preciso mais neste lugar esconder.
(Ester Farias de Oliveira)
Na fogueira... As gritarias e as risadas,
Brincando sempre com tolas jogadas.
Entro nesse buraco com tanta fumaça.
Acabo tossindo e sinto dor de cabeça.
Não consigo mais estudar ou trabalhar.
Tapo os ouvidos para ninguém escutar.
Não suporto aqueles seres agitados.
Tenho vermes. E são tão esfomeados.
Cadê a chave dessa saída tão escura.
Só consigo ver um infinito mui negro.
Daqui tenho medo, preciso dessa cura.
Em busca constante de algum prazer
Estou sem memória agora. Que fazer?
Não preciso mais neste lugar esconder.
(efo)