PIRILAMPOS
Múltiplos violões, cantos, vozes celestes
Unidos numa angélica e doce sinfonia
Um arcanjo concretiza uma poesia
Pra além do tumulo, da campa agreste.
Um acorde divino, sacro, que pungia
Na alma dos cinamomos e dos ciprestes
Na missa do vaqueiro rude do nordeste
Gorjeios de sabiás, calhandras e cotovias.
Querubins consolam choroso rebento
Ah perfumes de flores pelo vento
Há um hino de aleluias pelos campos
Somos anjos, na verdade todos são
Todos os seres condenados à perfeição
Mais fulgentes do que são os pirilampos.
Autor : Cruz e Souza ( Guilherme da Cruz) , filho de negros alforriados. Poeta mais conhecido como o Cisne Negro. Foi um dos precursores do simbolismo no Brasil.
Múltiplos violões, cantos, vozes celestes
Unidos numa angélica e doce sinfonia
Um arcanjo concretiza uma poesia
Pra além do tumulo, da campa agreste.
Um acorde divino, sacro, que pungia
Na alma dos cinamomos e dos ciprestes
Na missa do vaqueiro rude do nordeste
Gorjeios de sabiás, calhandras e cotovias.
Querubins consolam choroso rebento
Ah perfumes de flores pelo vento
Há um hino de aleluias pelos campos
Somos anjos, na verdade todos são
Todos os seres condenados à perfeição
Mais fulgentes do que são os pirilampos.
Autor : Cruz e Souza ( Guilherme da Cruz) , filho de negros alforriados. Poeta mais conhecido como o Cisne Negro. Foi um dos precursores do simbolismo no Brasil.