Rusgas

Quem aguenta vinte e quatro horas disso?

Todo dia confusões, sem nenhum motivo,

No final eu fico permanecendo teu cativo,

E detesto fazer o papel de tonto submisso.

Porque gosto de manter o meu jeito altivo,

Pois nessa vida eu não sou um ser omisso,

Tampouco me tornarei um bêbado remisso,

A independência é uma virtude que cultivo.

Meu pecado foi não ter liberto tua pessoa,

E assim vivermos todos sem pendências,

Agora criamos tantas dependências, à toa.

Se sentíssemos ainda as nossas ausências,

Assim nós viveríamos de uma forma boa,

Nos livraríamos de todas as vãs carências?

Le Roy
Enviado por Le Roy em 10/02/2014
Código do texto: T4685724
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.