Soneto a política
Eu já sei que votar, não faz sentido
Pois quem vota, não passa de eleitor
Quando o monstro vulgar se faz senhor
Troca logo de nome e de partido
Sobretudo, no Brasil será perdido
Votar num político sem penhor
O descaso enorme, com o pudor
Faz o rude eleitor ficar descrido
O votante precisa ter cuidado
Em não fazer de um tosco deputado
Um carrasco viril pra lhe ofender
Nosso povo devera ter vergonha
Em não votar em gente tão bisonha
Como a gente nefanda do poder.