PSICOPATA

Uma tristeza sádica invade meu ser,

Olhando a lua distante dos meus pensamentos,

Vejo demônios fartos e com seus rebentos,

Torturadores sádicos que querem ser

Donos da minha vida, dos acalentos,

Da minha morte trágica, do renascer;

São gladiadores fortes de um amanhecer

Negro e chuvoso; loucos sentimentos.

É uma loucura estranha e implacável,

Às vezes quero ser um doce serafim,

E ser amigo, lúcido, muito agradável.

Mas outras vezes, penso só na cor carmim,

Canso de ser gentil e parecer afável,

E talvez, tudo só termine com meu fim...

(Victor A M Pinheiro)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 09/02/2014
Reeditado em 09/02/2014
Código do texto: T4684559
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