PSICOPATA
Uma tristeza sádica invade meu ser,
Olhando a lua distante dos meus pensamentos,
Vejo demônios fartos e com seus rebentos,
Torturadores sádicos que querem ser
Donos da minha vida, dos acalentos,
Da minha morte trágica, do renascer;
São gladiadores fortes de um amanhecer
Negro e chuvoso; loucos sentimentos.
É uma loucura estranha e implacável,
Às vezes quero ser um doce serafim,
E ser amigo, lúcido, muito agradável.
Mas outras vezes, penso só na cor carmim,
Canso de ser gentil e parecer afável,
E talvez, tudo só termine com meu fim...
(Victor A M Pinheiro)