Constantes Esperas
São as longas e constantes esperas
Que me deixaram preso neste mundo
Congelando até a chegada da primavera
Mergulhado num pranto sem fundo
O abraço frio da solidão
Busca incansavelmente aquele sorriso
Perdido em meio tanta comoção
E o desconforto do meu paraíso
Uma longa estrada um espaço no chão
Passos lentos e meu violão
A musica me faz companhia
Paredes de floresta
Nas clareiras neblina entre as frestas
Lembram a nossa poesia
(Altair Feltz)