SONETO DE UM AMOR BUCÓLICO.
Nívia, escarlate rosa lívida,
que de vossa augusta pétala,
o denso ar, pulveriza desmedida,
com o aroma leve meu orfato embala.
Ah,com é bom verte no galho infame,
entre espinhos agudos e mortuários,
explendida seda évola de seu estame,
nívia rosa que enfeita os santuários.
Amo-te em louco e vital desejo,
que o meu coração os olhos planteia,
vivo por ver-te,morro neste ensejo.
Hora triunfal, de ver-te, desnuda,
nestas maravilhas o jardim presenteia,
linda rosa,em seu silêncio,bela e muda.