SONETO DE UM AMOR BUCÓLICO.


Nívia, escarlate rosa lívida,
que de vossa augusta pétala,
o denso ar, pulveriza desmedida,
com o aroma leve meu orfato embala.


Ah,com é bom verte no galho infame,
entre espinhos agudos e mortuários,
explendida seda évola de seu estame,
nívia rosa que enfeita os santuários.


Amo-te em louco e vital desejo,
que o meu coração os olhos planteia,
vivo por ver-te,morro neste ensejo.


Hora triunfal, de ver-te, desnuda,
nestas maravilhas o jardim presenteia,
linda rosa,em seu silêncio,bela e muda.


 
Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 09/02/2014
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