Soneto a seca

Negra cruel e faminta

A seca sempre tem sido

Deixando o mato abatido

E a fauna bonita extinta

Dessa maneira ela pinta

O velho bosque florido

Deixando o campo esmarrido

Com o toque da sua tinta

Vai praticando hecatombe

É de bem que aqui eu zombe

Com toda minha franqueza

A seca devora mais

Do que os toscos animais

Abatendo a linda presa.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 07/02/2014
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