"A gelada solidão
Que tu me dás coração
Não é vida nem é morte.
É lucidez, desatino
De ler no próprio destino
Sem poder mudar-lhe a sorte".
DESTINO DE POETA
Destino de poeta é o sofrimento
Onde moram saudade e martírio
E da imaginação faz-se o empírio
No claustro coração faz-se o convento.
Vive da poesia cada evento
De sonho, realidade ou delírio
E, destilando, a lágrima é o colírio
No olhar sofredor, da dor o unguento.
Ser poeta é cumprir a triste sina
Imortal maldição d’arte divina
Em missão deste mundo à Eternidade.
Alegre a vida, triste, fraca ou forte,
Além, se alguém lembrá-lo após a morte
Talvez há de sentir uma saudade.
__________
Link > ouvir
http://www.youtube.com/watch?v=Qhck6PGRO08
Que tu me dás coração
Não é vida nem é morte.
É lucidez, desatino
De ler no próprio destino
Sem poder mudar-lhe a sorte".
DESTINO DE POETA
Destino de poeta é o sofrimento
Onde moram saudade e martírio
E da imaginação faz-se o empírio
No claustro coração faz-se o convento.
Vive da poesia cada evento
De sonho, realidade ou delírio
E, destilando, a lágrima é o colírio
No olhar sofredor, da dor o unguento.
Ser poeta é cumprir a triste sina
Imortal maldição d’arte divina
Em missão deste mundo à Eternidade.
Alegre a vida, triste, fraca ou forte,
Além, se alguém lembrá-lo após a morte
Talvez há de sentir uma saudade.
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Link > ouvir
http://www.youtube.com/watch?v=Qhck6PGRO08