ESCREVO
Escrevo com tamanha gratidão
Com minh’alma embalada pela lua
Com o carinho do lápis nesta mão
Escrevo com minh’alma toda nua...
Escrevo em minha doce solidão
Rabisco versos, sonhos pela rua,
Respingo neles gotas de emoção;
Nenhum sequer é triste, não se amua...
Nos sonhos que me chegam, meus delírios,
Em luzes tenuemente, leves círios,
Eu vou cosendo estrofes distraídas...
Desfaço nesta hora os meus martírios;
Meus versos desabrocham lindos lírios,
Escrevo como quem sorri pra vida!...
Arão Filho
São Luís-MA, 31.01.2014