Ninfose.
Muitos foram no teu passado, virgem!
Mil e um talos à volta! que importa?
Deles adveio a força que te suporta,
No fim... um! E não um mais dez vezes cem!
Vagem do chão, cresce e se forma mutanta,
Milhões de troncos mortos à tua porta...
E enquanto te tornas em bisorta,
Quantos ainda? Tantos! Ao redor da Santa!
Mas o Deus divino: Acordou objeto!
E eu que sou Homem: adormeço inseto!
Mesmo que o seja num estado imperfeito...
Depois do último, quando ele se for,
Nesse teu corpo delirante d'uma flor
Será onde o meu há-de encontrar leito...