INVERNIAS
Conforme prometido este poema é DEDICADO a todos os que acertaram
na charada colocada na publicação anterior (4 x verme):
Beth Lucchesi, Beto bp, Ana Bailune, Franci Mello, Ísis Dumont,
Inezteves, Gilvania do Monte, HLuna, Mário Feijó, Bryzza,
Chagas Pires, Filipe F. Falcão, Marne Pimentel, Arte Suave,
Marcelo da Veiga, Calada Eu, MVA, Doce Pimenta, Elza Melo,
Corte de Gorobixaba, Isabel Campos, Alberto Araújo.
Grato a todos os que comentaram!
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Invernias
O sol não se apresenta há alguns dias,
Tornando mais tristes os quadros cinzas;
Na tela, o frio e a chuva são as pinças
Que naufragam as frágeis euforias.
Os terrenos sucumbem à pujança
Das águas que já não podem reter;
As verdes ervas, seguem a crescer,
Contra ciclo que brilha de esperança.
Às débeis aves faltam as sementes,
Aos mamíferos faltam os abrigos,
Aos homens sobram horas pacientes...
O planeta vive e ergue a sua voz,
Num jogo desde os tempos mais antigos...
Um jugo que castiga a todos nós!
31.01.2014, Henricabilio