Soneto aos Olhos que veem.
30jan2014.
Nas profundezas do céu onde dourada lua pousa
Nesta mesma profundez que minha alma ousa
Em voos infinitos entre nuvens na noite, num sibilo,
Ecoar nos Alpes que refletidos no lago tranquilo
Diz que essa plumagem é de sonhos e miragens
Que a alma, perdeu-se ao encontrar as origens...
E, qual uma alcateia, conhece seu lugar sobre a neve,
Tu, quem vagavas tal uma ave sem rumo, sem direção,
Hoje! Canta o nascer e por do sol, a luz e a vida,
Mesmo que amando o contraste que causa as trevas
No inicio e fim de todas as coisas, porque cíclica (a vida).
É a essência, do começo, e os elementos que a tornam fim.
Seja do tudo, do amor e do desejo uma eterna contradição,
Mas, bases lúdicas daqueles que navegam a ilusão.
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