NÃO TEMEREI. soneto-502.
Inda que homens mandem-me à morte,
Embora me venham às trevas do terror,
Por ter meus ideais manter-me-ei forte,
O trono de meu inimigo já desmoronou.
Quebrem-se cadeias e todo preconceito,
E toda a hostilidade de nós seja banida,
Recaia em cada ombro ânimo e respeito,
Por todo esse universo mais amor à vida.
O zelo e equidade tomou-me o coração,
Vejo a felicidade alcançando-me a mão,
Sigo vigoroso ainda cativo em algemas.
Não retrogradarei naquilo que acredito,
Se os caminhos do homem são infinitos,
Faço-me sensato embora haja dilemas.
Cosme B Araújo.
29/01/2014.