DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE
Luciana Carrero
O ser humano que não tem Pasárgada
Abre a tampa da Caixa de Pandora
E mostra ao mundo a face amarga da
Sua verdade que da caixa aflora
Bate o funk na marcha do soldado
Que se apresenta na parada, embora
Num estranho meneio sincopado
Grito nativo dos sem vez nem hora
Do pranto o miserável faz seu manto
O rico fica quieto no seu canto
A classe média vê-se retratada
E o radical nazista já se atraca
Com Black Bloc mercenário, ataca
A nossa pátria amada idolatrada