AS MINHAS ASNEIRAS E IGNORÂNCIAS
Queria que os amigos meus soubessem
Das asneiras tamanhas minhas tantas,
Elas são verdadeiras, não sei quantas
Ignorâncias carrego que me esquecem...
As asneiras assim mais me merecem,
E sou um mero humano sem as santas
Águas de Deus que nunca são quebrantas
Dos males tantos meus que me perecem!
As minhas ignorâncias sempre têm
Um fundo incompreensível aos meus olhos,
Já as minhas asneiras nem por isso...
Asneiras e ignorâncias já mantêm
Sempre a minha razão nos tantos molhos
De lenha, que ardem no que sou submisso.
Ângelo Augusto