AS MINHAS ASNEIRAS E IGNORÂNCIAS

Queria que os amigos meus soubessem

Das asneiras tamanhas minhas tantas,

Elas são verdadeiras, não sei quantas

Ignorâncias carrego que me esquecem...

As asneiras assim mais me merecem,

E sou um mero humano sem as santas

Águas de Deus que nunca são quebrantas

Dos males tantos meus que me perecem!

As minhas ignorâncias sempre têm

Um fundo incompreensível aos meus olhos,

Já as minhas asneiras nem por isso...

Asneiras e ignorâncias já mantêm

Sempre a minha razão nos tantos molhos

De lenha, que ardem no que sou submisso.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 27/01/2014
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