Simples assim...
Ó, meu amor, sem ti a vida é nada,
o meu caminho é breu, sou noite escura,
um poço de amargor, demais tristura,
sou vulto que se vai sem rumo, estrada.
Em sonho vejo aqui, de madrugada,
o teu olhar, repleno de candura,
e vivo um padecer que não tem cura,
cansada de penar. Estou cansada!
Porém não tenho voz para chamar-te,
ainda que eu te sinta em toda parte,
e vivas dentro em mim, nos sonhos meus.
Pois dá, ó, meu amado, mais um passo,
que vencerei, enfim, esse cansaço,
e então serei feliz nos braços teus.
Brasília, 27 de Janeiro de 2014
Absinto e Mel, pg. 49
Ó, meu amor, sem ti a vida é nada,
o meu caminho é breu, sou noite escura,
um poço de amargor, demais tristura,
sou vulto que se vai sem rumo, estrada.
Em sonho vejo aqui, de madrugada,
o teu olhar, repleno de candura,
e vivo um padecer que não tem cura,
cansada de penar. Estou cansada!
Porém não tenho voz para chamar-te,
ainda que eu te sinta em toda parte,
e vivas dentro em mim, nos sonhos meus.
Pois dá, ó, meu amado, mais um passo,
que vencerei, enfim, esse cansaço,
e então serei feliz nos braços teus.
Brasília, 27 de Janeiro de 2014
Absinto e Mel, pg. 49