“O BOÊMIO”.


Quantas mulheres juraram me amar
A quantas delas eu jurei também,
Muitas tentaram fazer-me apaixonar,
O meu coração não se prendeu a ninguém.

Tantas tentaram tirar-me da boemia
Mas ser boêmio me ajudava viver...
Fascínio ilusório, falsa alegria,
A devassidão de querer por querer.

Não se amando, não amará ninguém,
Sem amor próprio, jamais amará alguém,
A nostalgia tende desaparecer...

Sem valor da paixão e do amor...
Rege um ser sem magia e pudor,
É passar pela vida... Viver por viver.