NOVAMENTE

Deixei-te, enfim, à curva do caminho,
já não me importa o chão por onde passas,
(contigo os risos em todas as graças),
mas eu num centro cálido me aninho

e sigo só em busca de outras praças,
em cujas fontes, sempre em torvelinho,
eu me distraia, solte-me um pouquinho,
vá desatando os nós com que me enlaças.

Me permitir, porém esta catarse,
buscar um rumo ou alvo a destacar-se,
custa-me até a máscara matreira

que venho usando, mesmo que não queira.
Meu coração reserva o seu disfarce
e esquece a dor sofrida ao afastar-se.

nilzaazzi.blogspot.com.br