Ontem é hoje
Tudo que tenho, são restos de ontem.
Poemas passados, feios e pesados!
A dor está voltando por lemas apagados.
Só na literatura consigo senti-me bem.
Bem à vontade para morrer. O desdém
Das minhas palavras ressoam – Os lados.
E permaneço obsoleto. Para os parados.
O problema amanheceu comigo, tem
Como sumir? Só minha mente entende.
E tende não mentir. Devo a vaidade
Estética! Minha dor tem que sem métrica!
Só assim tu pensas que estou bem.
Infelizmente não consegui rimar neste
Ultimo terceto! Tenho dores elétricas.
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