Ao escritor Adolfo Caminha
Foi Adolfo Caminha um libertário
Genial, satírico e puritano
No romance tornou-se mais tirano
Por criticar um povo mercenário
João da Mata um tipo salafrário
Chantagista, canalha e desumano
Evaristo de Holanda mais humano
Luis Furtado bronco e sanguinário
E dessa forma o grande romancista
Critica de um povo pessimista
Que até hoje na falha permanece
Bom Crioulo, Tentação e Normalista
São três livros do bom ficcionista
Que o povo sem cultura desconhece