Ao escritor Adolfo Caminha

Foi Adolfo Caminha um libertário

Genial, satírico e puritano

No romance tornou-se mais tirano

Por criticar um povo mercenário

João da Mata um tipo salafrário

Chantagista, canalha e desumano

Evaristo de Holanda mais humano

Luis Furtado bronco e sanguinário

E dessa forma o grande romancista

Critica de um povo pessimista

Que até hoje na falha permanece

Bom Crioulo, Tentação e Normalista

São três livros do bom ficcionista

Que o povo sem cultura desconhece

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 24/01/2014
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