A luz jamais intimidara as asas
na espera que a mais nada se compara:
sorria o azul tão logo ali chegara
aos termos de seus rumos,já sem brasas.
Estranhas eram todas essas casas
que o céu fizera inúteis mal deixara
o solo,a vila e os seus,a gente rara
que lhe dizia:'Vai!Por que te atrasas?'.
Urgia erguer em pluma e dor sincera
o engenho a arrebatá-lo para fora
do tempo,a alçá-lo para uma outra esfera.
Havia mais que a angústia sonhadora
movendo-o,as asas frágeis,débil cera...
E o céu,no entanto,nada diz,por ora.