A luz jamais intimidara as asas
na espera que a mais nada se compara:
sorria o azul tão logo ali chegara
aos termos de seus rumos,já sem brasas.

Estranhas eram todas essas casas
que o céu fizera inúteis mal deixara
o solo,a vila e os seus,a gente rara
que lhe dizia:'Vai!Por que te atrasas?'.

Urgia erguer em pluma e dor sincera
o engenho a arrebatá-lo para fora
do tempo,a alçá-lo para uma outra esfera.

Havia mais que a angústia sonhadora
movendo-o,as asas frágeis,débil cera...
E o céu,no entanto,nada diz,por ora.




 
Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 24/01/2014
Reeditado em 29/01/2014
Código do texto: T4662689
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