O Covil do Embusteiro

Muitas vezes o temor de uma maldição

Quando a fama é o castigo em tormento

Maldito velho ladrão de pensamento

De loucura tenaz a arder no coração.

O embusteiro que vem movendo a ilusão

Do poeta que vive no atroz discernimento

A amofinar o diabo vil e ledo tratamento

Fecha os teus olhos a torpe tentação.

A cura ditando o amor tão sublime

Assanhando a libido de terrível crime

Embriaguez de trevas assim dementes.

Esta morte em cada canto nos desenganos

Roídos pelos vermes na tumba dos anos

Confuso espectro que vaga em via dormente.

Herr doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 27/04/2007
Reeditado em 30/09/2008
Código do texto: T466184
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.