O Covil do Embusteiro
Muitas vezes o temor de uma maldição
Quando a fama é o castigo em tormento
Maldito velho ladrão de pensamento
De loucura tenaz a arder no coração.
O embusteiro que vem movendo a ilusão
Do poeta que vive no atroz discernimento
A amofinar o diabo vil e ledo tratamento
Fecha os teus olhos a torpe tentação.
A cura ditando o amor tão sublime
Assanhando a libido de terrível crime
Embriaguez de trevas assim dementes.
Esta morte em cada canto nos desenganos
Roídos pelos vermes na tumba dos anos
Confuso espectro que vaga em via dormente.
Herr doktor