Soneto à Mãe Divina”
Com tanta graça e pureza santa
Diante de mim sempre te levantas.
Sinto-te, oh Mãe no agora iminente
- Teu perfume, que uma boa alma sente!
Perpétua Mãe que o socorro elege!
És rocha branca que me protege;
Azul e dourado é teu estrelado manto,
Oh pássaro fiel de tão raro encanto!
Mulher gentil, peregrina acolhedora!
Quando naufrago no mar escuro,
Doas-me o teu Jesus na manjedoura!
São teus olhos, luz forte que alumia,
São teus braços mornos, precisos
E teu semblante, a calma que irradias!