Dúvida
Nesta noite, nesta varanda fria,
Sozinho com estrelas, vaga-lumes,
Confesso-lhe todos os meus queixumes
Da minha vida sem você, vazia!
Na taça agora aos cacos, onde havia,
Lembranças de outrora, dos costumes,
Dois corpos, dois gostos, dois perfumes,
Como o vinho se entornam, esvazia;
Se soubesses os sonhos que me vem,
Neste quintal sozinho, sem ninguém,
Na madrugada, nesta noite agora;
Esse meu coração tanto padece
Quase não bate, enferma, adoece,
Por não saber por quem teu olho chora.
Nesta noite, nesta varanda fria,
Sozinho com estrelas, vaga-lumes,
Confesso-lhe todos os meus queixumes
Da minha vida sem você, vazia!
Na taça agora aos cacos, onde havia,
Lembranças de outrora, dos costumes,
Dois corpos, dois gostos, dois perfumes,
Como o vinho se entornam, esvazia;
Se soubesses os sonhos que me vem,
Neste quintal sozinho, sem ninguém,
Na madrugada, nesta noite agora;
Esse meu coração tanto padece
Quase não bate, enferma, adoece,
Por não saber por quem teu olho chora.