POUCA SORTE
Dei causa a grande amor que dor causou,
Pois no peito o sentia em explosão,
Pois a vida me deu um trambolhão,
Na flor que o coração meu tanto amou.
Mesmo assim meu amor nunca voou,
Sempre o senti com muita sensação,
De quem amou demais e com paixão,
Mas as falhas, amada, não perdoou...
E para a minha vida, grande a pena,
Fui conduzido pelo meu desnorte,
Tive a alma partida de pequena!
Males meus dum pecado em grande porte,
No rosto meu as lágrimas em cena,
Porque tão grande amor tão pouca sorte.
Ângelo Augusto