O PEITO, O AMOR E O GÊNIO
Sempre me fascinou o seu incrível charme:
Seu jeito de sorrir, seus olhos, seu perfume...
O sol, a brisa, a areia, o frio da água do mar me
causam, ao te tocar, inveja e até ciúme...
Eu bem sei que isso vai, sem dúvida, abrasar-me,
mas eu não me contenho e já tornou costume,
tanto, que ao não te ver, meu peito faz alarme
e, te vendo, ele o faz, em um maior volume...
Entre o céu e o inferno, eu, louco, te presumo;
e fico desvairado, e há falta de oxigênio,
e, desvairado, eu perco o chão, o teto e o rumo,
um mísero segundo é o mesmo que um milênio.
Tento de tudo: Escrevo, leio um livro, sumo...
Mas tudo fica igual: O peito, o amor e o gênio.