QUANDO DEBRUÇAR A JANELA...

Retalhado está meu coração poeta,

amolambado, enseja teus lampejos

teu brilhos, que outrora iluminava-me

fazendo-me seu menestrel, seu amor...

o mundo então, inerte se fazia tênue

pois quando me olhavas, ardia paixão

pois portentosa és, mulher graciosa

que excede todos os entendimentos...

sei o que guardas em teu relicário

teus mistérios, teus segredos, sinto

sou parte do teu suplício, pois me amas...

quando então debruçar em tua janela,

ouvirá meus poemas em forma de música

serão como os cantos dos pássaros, dizendo, te amo...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 21/01/2014
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