EM CHAMAS
Por essa podridão humana,
Do devassado amor interno,
Encoberto por fumaça e chama,
Nessa vastidão de inferno.
Essas chamas ardentes,
Incontroladas, assassinas,
Dantescas labaredas quentes,
Cruzando demais suas sinas.
Nesse desespero coletivo,
Em chamas e calor altivo,
Correm corpos inflamados.
Dessa depravação insana,
Nas dores, na tragédia cotidiana,
O desfecho: seres assassinados.
2.014