Soneto Sem Musa

Um poeta sem sua musa

É como violão sem cordas

Só soa uns batuques ocos

O coração quase bate na cara

Cobra, clama por emoção!

Habituado aos grandes causos,

Parece não acreditar no vazio

Que impera feito eras glaciais.

Esfriar não cumpre com a natureza

De um leão que é regido pelo fogo,

Essa lacuna não sossega a essência.

Desse coração que é brasileiro

E assim, amante por consequência

Das paixões quentes como o verão.

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 21/01/2014
Reeditado em 21/01/2014
Código do texto: T4658468
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