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CRACOLÂNDIAS [477]
 


Eis humanos viventes que se estragam,
habitantes que vão por mesmas ruas,
pobres seres sem paz nas vidas suas,
que no crack mergulham e se arrasam.
 

Tantas almas soçobram, já naufragam,
pondo a sorte às misérias das mais cruas,
acampadas em tendas quase nuas,
nesse mundo de sombras que se apagam.
 

Em meio às urbes mais sofisticadas,
cracolândias prosperam como grama,
e as pessoas, no vício, são tragadas.
 

Tristes homens, mulheres e crianças,
todos num lodaçal que os leva ao drama
de nem mais terem cacos de esperanças.

 

Fort., 20/01/2014.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 20/01/2014
Código do texto: T4656743
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