Tempo, tempo, tempo, tempo.
Felicidade em velho é sempre urgente,
Pedindo que o tempo não se espace
Dele se esconde em sonhos, algum disfarce
pra se fazer criança novamente.
Viaja antigos portos sua mente,
À buscar o melhor que ela retrate,
Felicidades tem nesse resgate,
Num filme que se passa docemente.
E em sua alma segue tatuado
Momentos geniais de seu passado,
tempos bons que a mente não apaga!
E ela gira, gira, corre, vaga...
E do banco daquela velha praça,
A visão, fitando o céu, às vezes embaça.
JRPalácio