NO AMOR PARIU A POESIA

Na inspiração que procurava amor,

Que atingisse um enorme grau de sonho,

Assim andava o poeta tão risonho,

A ver se conseguia ser senhor

Do coração da bela dama e flor

Dos seus olhos, de amor assim medonho,

Mas de gênio demais duro e enfadonho,

Ao seu jeito de grande sedutor...

E sem maior temor nem mesmo pejo,

Já derramava em arte e fantasia

O coração de amor e de desejo!

E assim em brasa já demais sentia

O peito e a boca como doce arpejo,

No amor de poeta que pariu poesia.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 19/01/2014
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