ÊXTASE
Frêmito transbordante, instante de corpos em plácito.
Recôncavo cálido de fêmea... oh tugúrio de deuses.
Farfalhar de tezes em balé, espontâneo mover lítico.
Indulgência ou pecado és graça vênia, atos oniscientes.
Obelisco ungido em néctar a transpor seu pórtico divino.
Congruência harmônica de movimentos, melodia no âmago.
Elevo-te fastígio de delírio, greta combusta encaixe em ósculo.
Êxtase uníssono, espectra sinfonia... plagor e lágrimas sem dor.
Transe intrínseco recorrente em permanente sedução abissal.
Possessor dos desejos minha nume, vereda certa de prazer.
Sensação decorrente em avultar de excitação perenal.
Pélago escandescente, Tétis faz-me renascer e como Ínaco escorrer.
Angra perfeita meu porto de verga, sofreguidão e remanso virginal.
Vórtice que absorve, clímax onde unificamos a alma sem morrer.
P.S: Aceitando a sugestão de um amigo poeta, segue também versão em linguagem coloquial, lembrando que na visão do autor, toda a obra é singular, mas, a interpretação é plural!
ÊXTASE
Vibração transbordante, instante de corpos em pacto.
Gruta quente de fêmea... oh refúgio de deuses.
Sussurro de peles em balé, espontâneo movimento puro.
Perdão ou pecado és graça permitida, ato que tudo conhece.
Monumento consagrado em néctar a romper seu nobre portal divino.
Conexão harmônica de movimentos, melodia interior.
Elevo-te apogeu de delírio, fenda que queima encaixada em beijo.
Êxtase em mesmo tom, incorpórea sinfonia... murmúrio e lágrimas sem dor.
Transe íntimo recorrente, permanente sedução profunda.
Dona dos desejos minha deusa, atalho certo de prazer.
Sensação decorrente em crescente excitação perpétua.
Oceano profundo em brasa, Tétis faz-me renascer e como Ínaco escorrer.
Enseada perfeita meu porto de junco, Avidez e calmaria virginal.
Turbilhão que absorve, clímax onde unificamos a alma sem morrer.
Tétis – ninfa deusa dos mares, filha de Gaia (Terra) e de Urano (Céu), casou-se com seu irmão Oceano e foi mãe de três mil rios e de três mil ninfas, as chamadas Oceânidas.
Ínaco – filho de Tétis e Oceano.
Frêmito transbordante, instante de corpos em plácito.
Recôncavo cálido de fêmea... oh tugúrio de deuses.
Farfalhar de tezes em balé, espontâneo mover lítico.
Indulgência ou pecado és graça vênia, atos oniscientes.
Obelisco ungido em néctar a transpor seu pórtico divino.
Congruência harmônica de movimentos, melodia no âmago.
Elevo-te fastígio de delírio, greta combusta encaixe em ósculo.
Êxtase uníssono, espectra sinfonia... plagor e lágrimas sem dor.
Transe intrínseco recorrente em permanente sedução abissal.
Possessor dos desejos minha nume, vereda certa de prazer.
Sensação decorrente em avultar de excitação perenal.
Pélago escandescente, Tétis faz-me renascer e como Ínaco escorrer.
Angra perfeita meu porto de verga, sofreguidão e remanso virginal.
Vórtice que absorve, clímax onde unificamos a alma sem morrer.
P.S: Aceitando a sugestão de um amigo poeta, segue também versão em linguagem coloquial, lembrando que na visão do autor, toda a obra é singular, mas, a interpretação é plural!
ÊXTASE
Vibração transbordante, instante de corpos em pacto.
Gruta quente de fêmea... oh refúgio de deuses.
Sussurro de peles em balé, espontâneo movimento puro.
Perdão ou pecado és graça permitida, ato que tudo conhece.
Monumento consagrado em néctar a romper seu nobre portal divino.
Conexão harmônica de movimentos, melodia interior.
Elevo-te apogeu de delírio, fenda que queima encaixada em beijo.
Êxtase em mesmo tom, incorpórea sinfonia... murmúrio e lágrimas sem dor.
Transe íntimo recorrente, permanente sedução profunda.
Dona dos desejos minha deusa, atalho certo de prazer.
Sensação decorrente em crescente excitação perpétua.
Oceano profundo em brasa, Tétis faz-me renascer e como Ínaco escorrer.
Enseada perfeita meu porto de junco, Avidez e calmaria virginal.
Turbilhão que absorve, clímax onde unificamos a alma sem morrer.
Tétis – ninfa deusa dos mares, filha de Gaia (Terra) e de Urano (Céu), casou-se com seu irmão Oceano e foi mãe de três mil rios e de três mil ninfas, as chamadas Oceânidas.
Ínaco – filho de Tétis e Oceano.