A canção da pena ensolarada

Oh permanente entristecer de uma solidão mortal,

Quero sentir o choro engolido pela bebida canção

Que brotou qual semente de sentido no coração

Que quer desabafar o conflito cerrado e mental...

Então, chora em meu peito como a companheira lendária,

Desabafa com amor pelos tempos raros em que nos vimos,

Deixa eu não chorar de saudade pelos seios de que és pária

Para a Revolução Francesa, pois revela a vitória de existirmos...

Porém, as alegrias são sentidas nas saudades

E a tristesa é a glória dos chorados pelos tempos idos,

Mas és eterno como o nascer e o pôr-do-sol...

Por isso peço o beijo mortal da eterna dama e beldade

Dos tristes boêmios de entristecer os tempos vindos,

Mas de cantar a fatalidade e a banalidade de dó e de sol...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 17/01/2014
Código do texto: T4653909
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