A canção da pena ensolarada
Oh permanente entristecer de uma solidão mortal,
Quero sentir o choro engolido pela bebida canção
Que brotou qual semente de sentido no coração
Que quer desabafar o conflito cerrado e mental...
Então, chora em meu peito como a companheira lendária,
Desabafa com amor pelos tempos raros em que nos vimos,
Deixa eu não chorar de saudade pelos seios de que és pária
Para a Revolução Francesa, pois revela a vitória de existirmos...
Porém, as alegrias são sentidas nas saudades
E a tristesa é a glória dos chorados pelos tempos idos,
Mas és eterno como o nascer e o pôr-do-sol...
Por isso peço o beijo mortal da eterna dama e beldade
Dos tristes boêmios de entristecer os tempos vindos,
Mas de cantar a fatalidade e a banalidade de dó e de sol...