DESPEDIDAS E ENCONTROS
Musa eternamente reencontrada
nas brumas imprecisas do alvorecer,
te perco a cada noite, tentando ser
o que restará da breve estada.
Cada partida do teu corpo me dilacera
e me joga no caos. Transpiro febres,
mergulho oceanos, caço lebres,
vislumbro no portal a morte à espera.
Mas na primeira estrela da manhã
ressurges inteira, corpo e sorriso,
na palma das mãos o paraíso.
Não foi, por certo, a dor da noite, vã,
pois que voltas e muito mais te quero,
no jeito menino, o mais sincero.
Musa eternamente reencontrada
nas brumas imprecisas do alvorecer,
te perco a cada noite, tentando ser
o que restará da breve estada.
Cada partida do teu corpo me dilacera
e me joga no caos. Transpiro febres,
mergulho oceanos, caço lebres,
vislumbro no portal a morte à espera.
Mas na primeira estrela da manhã
ressurges inteira, corpo e sorriso,
na palma das mãos o paraíso.
Não foi, por certo, a dor da noite, vã,
pois que voltas e muito mais te quero,
no jeito menino, o mais sincero.