AMOR DELIRANTE

AcabADO em tristEZA profUNDA e chorADA,

PanteÃO que jamAIS sobrepONHO ao momENTO,

OmissÃO do demAIS meu risONHO acalENTO,

EntranhADO em belEZA oriUNDA de fADA.

SuplantADO em certEZA circUNDA e elevADA,

ImpressÃO dos sinAIS do meu sONHO ao lamENTO,

ArmaçÃO dos finAIS que compONHO de atENTO,

Mas marcADO na altEZA fecUNDA e sonhADA.

OfendIDO na mENTE modERNA, em verdADE

DesvanEÇO do estADO e louvOR latejANTE,

E surgIDO em corrENTE da etERNA vaidADE.

ResplandEÇO do amADO favOR e importANTE

Núcleo, e tIDO de ardENTE e de tERNA amizADE,

AparEÇO tratADO em amOR delirANTE.

Ângelo Augusto

Soneto com um sútil acróstico "A POESIA MODERNA", com rimas internas e rimas finais em sistema rímico ABBA, ABBA, CDC E DCD. Ritmado na 3ª, 6ª, 9ª e 12ª posição das tônicas de rima.

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 16/01/2014
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