AMOR DELIRANTE
AcabADO em tristEZA profUNDA e chorADA,
PanteÃO que jamAIS sobrepONHO ao momENTO,
OmissÃO do demAIS meu risONHO acalENTO,
EntranhADO em belEZA oriUNDA de fADA.
SuplantADO em certEZA circUNDA e elevADA,
ImpressÃO dos sinAIS do meu sONHO ao lamENTO,
ArmaçÃO dos finAIS que compONHO de atENTO,
Mas marcADO na altEZA fecUNDA e sonhADA.
OfendIDO na mENTE modERNA, em verdADE
DesvanEÇO do estADO e louvOR latejANTE,
E surgIDO em corrENTE da etERNA vaidADE.
ResplandEÇO do amADO favOR e importANTE
Núcleo, e tIDO de ardENTE e de tERNA amizADE,
AparEÇO tratADO em amOR delirANTE.
Ângelo Augusto
Soneto com um sútil acróstico "A POESIA MODERNA", com rimas internas e rimas finais em sistema rímico ABBA, ABBA, CDC E DCD. Ritmado na 3ª, 6ª, 9ª e 12ª posição das tônicas de rima.