Cobras de pernas


Não existirá qualquer preocupação,
em castigar aquele que me fez mal.
Será dada para Deus, a satisfação,
na hora que atravessarmos o portal...

Decerto, será melhor tratar a ferida,
sem, em quem nos feriu, nem pensar.
Haverá tanta coisa boa nesta vida,
que, com cobras, não vou preocupar...

Esse veneno, para mim, será poesia!
Como a fênix, das cinzas, renascerei,
não perdendo sequer, minha alegria...

Talvez, as ditas “cobras de pernas”,
e, isso tenham a certeza que eu sei,
afogar-se-ão, nas próprias cisternas... 


M@riet@ Belo Genofre – 14/01/2014
Marieta Belo Genofre
Enviado por Marieta Belo Genofre em 16/01/2014
Reeditado em 14/02/2014
Código do texto: T4651323
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