Patuleia
Mistura de gênios, cores, etnias e sexos,
Assim que eu vejo o que se chama povo.
Há jovens, crianças, mulheres e homens,
Estranhos, conhecidos, direitos e tortos.
Em tudo que fazem eles são desconexos,
Nem sempre estão interessados no novo
E se curvam aos mais antiquados améns,
Optam viver de prazer a serem absortos.
Fera de mil braços, mil mãos e mil olhos,
Incontrolável se passar marchar em turba;
Não se satisfazem apenas com uns talhos.
Vivem sem refletirem os seus atos falhos,
E a falta de consciência nunca os perturba,
Mesmo ao confundir alhos com bugalhos.