SONETO SINISTRO
Soneto Sinistro!
Ho gente quanto me atormenta a alma,
As oportunidades perdidas,
Amor não faltava, vontade também,
O medo me atormentava a alma,
As consequências impensadas aflorava a mente
Tive medo do que viesse a acontecer a seguir.
No momento venceu o medo, me travou tudo.
Pôs-me imóvel, inconsequente, covarde.
Mal sabia eu que naquele momento a sentença
Estava promulgada. Ali tudo estava terminado
Um maldito momento, que só trouxe sofrimento.
Maldita hora, culpada de tantas consequências.
Por que não calei o pensamento, e avancei resoluto.
Maldita idade, que esquecia a juventude, onde tudo
Podia, independente do que aconteceria depois
Mais valia o momento de prazer, acontece o que acontecer.
Não sabia a dor do depois. Hoje corrói a alma atroz
Não mais olha, não mais mereço um sorriso malicioso.
Quando vejo, me arrepio inteiro, ainda sinto o desejo.
Agora tão distante de mim, que castigo terrível, não mereço,
Tamanha covardia, a culpa não foi minha, foi das consequências
Daquilo que não fiz, por falta de ousadia, embora no silencio
Tanto desejava também. Mas a hora não era certa, entendeu!?
Agora quem sofre sou eu. Não conformo pois vejo caírem a seus pés
Perdi oportunidade impar, quando muitos se ajoelham te implorando
O que eu tive na mão e deixei escapar, nem eu mesmo me perdoar
Sei ser quase impossível, novamente acontecer.
Me resta um fio de esperança, que grito neste triste soneto
Musa da minha vida, não deixa partir sem corrigir o passado que me
Esta corroendo por dentro, ninguém sairá perdendo deste delírio louco
Me tira deste sufoco, alivia meu sofrimento, angustiante, e solitário.
sSantAna 04/10/13