O DESALENTO

O desalento espelha a alma triste,

Não preciso buscar a solidão,

Pois ela está comigo, e não existe

Maneira de a expulsar do coração.

A tristeza parece que resiste

Eternamente como um fardo tão

Pesado que carrego, no que assiste

Às lágrimas profundas de emoção.

No estado melancólico que estou,

Já nada estou contente, e só lamentos

Tenho para contar dos meus fracassos.

Parece que a alma já se habituou

Aos pesares dos tantos sentimentos

Meus, de infinitos erros dos meus passos.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 15/01/2014
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