Teteia.
Se me sento pra brincar com a escrita
Me incita a poesia, então me atrevo,
Mexe o nervo, minha cabeça se agita,
E dança a Rita nos meus versos... Frevo!
Elevo o tom da rima, nela me agarro,
Desenterro a palavra, reviro a ideia,
Da platéia, faço ouro desse barro
Arrumo o carro e desfilo minha teteia.
Acenos à plateia, as palavras unidas
Alimentando versos pra outras vidas,
Guardados no baú que é o poema.
Meu lema: manter acesa a chama
E, igual rosa e espinho brotam do ramo
Versos brotam dos neurônios... E os domo..
JRPalácio