O VAMPIRO
A noite escura traz o tal vampiro
Sedento só de sangue bom humano,
E sempre ao levantar de cada pano
Alguém dá o seu último suspiro.
Vampiro tão matreiro dum engano
Mortal e tenebroso, cada tiro
Cada melro nas garras dum retiro
Veloz, de grande ser maldoso e insano.
Os seus terríveis dentes afiados
Espetam no pescoço mortalmente,
Já foram pelo diabo amaldiçoados!
E tem o coração eternamente
Preso às trevas, e olhares odiados
Pelas almas de fé no Deus da gente.
Ângelo Augusto