O VAMPIRO

A noite escura traz o tal vampiro

Sedento só de sangue bom humano,

E sempre ao levantar de cada pano

Alguém dá o seu último suspiro.

Vampiro tão matreiro dum engano

Mortal e tenebroso, cada tiro

Cada melro nas garras dum retiro

Veloz, de grande ser maldoso e insano.

Os seus terríveis dentes afiados

Espetam no pescoço mortalmente,

Já foram pelo diabo amaldiçoados!

E tem o coração eternamente

Preso às trevas, e olhares odiados

Pelas almas de fé no Deus da gente.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 14/01/2014
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