Minha pequena homenagem ao grande Francisco Lobo da Costa

No dia dezenove de um mês seis

Na noite mais escura, fria e inquieta

Morria aqui Pelotas o, talvez,

Mais nobre e mais etéreo dos poetas.

Assim como se vão os fortes reis,

Que lutam pela força de suas metas,

Também partiu o amigo que nos fez

Um mundo de poesias mais completas.

Porém, mesmo ao partir, o seu legado

Perdura aqui tal mármore talhado,

Tesouro que se guarda, pois se gosta.

Ai! Versos mais bonitos, não, não há!

Desculpe-me quem canta o sabiá,

Mas eu prefiro o rei Lobo da Costa.

SHAIANE DA SILVA BANDEIRA
Enviado por SHAIANE DA SILVA BANDEIRA em 13/01/2014
Código do texto: T4647906
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