Minha pequena homenagem ao grande Francisco Lobo da Costa
No dia dezenove de um mês seis
Na noite mais escura, fria e inquieta
Morria aqui Pelotas o, talvez,
Mais nobre e mais etéreo dos poetas.
Assim como se vão os fortes reis,
Que lutam pela força de suas metas,
Também partiu o amigo que nos fez
Um mundo de poesias mais completas.
Porém, mesmo ao partir, o seu legado
Perdura aqui tal mármore talhado,
Tesouro que se guarda, pois se gosta.
Ai! Versos mais bonitos, não, não há!
Desculpe-me quem canta o sabiá,
Mas eu prefiro o rei Lobo da Costa.