AGRURAS D’ALMA...
 
Agruras que a vida enfeita ao mundo
Inconstantes e imaculadas obras aflitas;
Repita sempre com os olhos infecundos
Nada produzem apenas o fel palpita!
 
Sorva a tristeza inquieta ao que te inunda
Dores que o coração sente e a alma grita
No silêncio dos amantes um vagabundo,
Agruras apenas da sombra permita!
 
Palhaço infortúnio em gargalhadas abunda
De um feroz ser que o meu conquista
Despista a mágoa este mal que aprofunda;
 
Volvendo impiedoso ha quem persista;
Das profundezas da alma a quem desista;
Em revista a um ser tão vagabundo!
 
BARRINHA; 13 de janeiro de 2014 9; 59
 
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 13/01/2014
Código do texto: T4647528
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