DESATINOS
 
São tantos descaminhos que vivemos,
São ruas, são vielas sem destinos...
São sonhos em favelas; mais meninos
Perdidos nas desgraças, bem sabemos!...
 
Sim, por vezes fingimos que esquecemos:
Verdades santas, sonhos cristalinos,
Maldades tantas, tantos assassinos!
Vontades na garganta?  Até bebemos...
 
Que tal vomitar o mal engolido?
Um grito de dor por dentro contido,
Tão fugaz que nos traz desejo vão!...
 
Por um sorriso falso recebido,
Por aquele sapão já engolido!...
Quão desatinos pra um só coração!
 
SOL Figueiredo – 06 de janeiro de 2014 – 23h.
SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 12/01/2014
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