Dilúculo Dourado
Nascem em mim ditosas alvoradas
Trazem sóis vestidos de antigos clarões
Soprados de luzes e de ouro, enfeitadas
Vêm mescladas de sonhos fanfarrões.
Nesse dilúculo de folhas perfumadas
Embriago-me no dia e danço ilusões
Nas miragens silentes desabrochadas
Nos jardins da minha mente em florões.
Quimeras de existências pontilhadas
Prazerosas de renascer para missões
Que por Deus me foram confiadas.
Alvores são dias límpidos com emoções
E mãos para linhas bem traçadas
Que nesse arrebol desenho minhas visões.
Rosa Ambiance