Feral Praga
A melenas ao vento, o fitar na cidade
Sempre tenho pena desse saltimbanco
Esta silueta de velhaco e indigente manco
No seu desempenho lhe cabe mobilidade.
Anel de mérito na sua aresta de dores
Mortes e caixões, gritos, sombras e tranco
Assim o autor desta velha morta num banco
Pútreda carcaça a cheirar mal entre flores.
Esta maldita empáfia no alto dos sonhos
A alta nuvem dos demônios tristonhos
Desviam a lava da fronte morta e serena.
Neste cemitério em uma turba obscena
Como o diabo a rir de minha agonia imunda
Dando o deleite de uma carícia profunda.
Herr Doktor