Eu e os Sábios!
Eu e os Sábios!
(Soneto de Versos Estóicos)
Enquanto uns se dizem agigantados…
Se acham no direito de apregoar,
Chamando de reles a outro acordar
Só porque nas letras são mais versados;
Oro eu pelas almas dos elevados…
Que agem quais pecantes a delirar,
Com seu pedantismo a reverberar
Em seus pífios gestos contaminados!
Mas porque se julgam eles divinos,
Grandes sumidades de um outro estrato…
Tanto menosprezam os penitentes?
Como tenho pena deles… felinos
Que tudo devoram num riso fátuo,
Sendo ainda mais pobres que a pobre gente!
André Rodrigues 9/1/2014